Muita gente não sabe, mas o segmento de flores faz parte do agronegócio brasileiro. Considerando 2020, em meio à crise sanitária acarretada pelo novo coronavírus, o setor cresceu 10%, movimentando R$ 9,6 bilhões em comercialização, conforme aponta o Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura). Para 2021, a expectativa de expansão era um pouco menor, entre 2% e 5%.
Esses números são positivos, mas o Brasil ainda está engatinhando no mundo das flores e em sua comercialização pela internet. Argentina, por exemplo, vende mais flores do que nós. Dar e receber esse tipo de presente é uma questão cultural. O ponto de virada está na facilidade para comprar e receber itens de floriculturas, que melhorou o profissionalismo do setor. As pessoas se sentem mais seguras em realizar esse tipo de compra.
Durante a pandemia, houve uma necessidade maior de enviar lembranças a pessoas queridas, com o intuito de nos aproximarmos delas, ou até mesmo para decorar a casa, já que quase todos passaram praticamente o tempo todo lá.
O modo de comercialização das floriculturas mudou, assim como o perfil dos consumidores. Antigamente, o público que procurava por flores tinha mais de 35 anos. Hoje os jovens e adolescentes, de 18 anos para cima, compram para as mães, namoradas, amigas, e a internet expandiu essa prática. Entre as mulheres, as rosas vermelhas, as orquídeas e os girassóis são as favoritas, bem como as sazonais tulipas.
Ao contrário do que se possa imaginar, homens também gostam desse tipo de presente, dando preferência por flores mais neutras, como lírios, cravos, rosas brancas e orquídeas. Para as mulheres que querem surpreender os homens, essa é uma boa dica!
Flores são o tipo de presente com que dificilmente se erra, agradando a todas as idades e tendo opções para todos os gostos. É um mercado enorme, que cresceu muito nos últimos dois anos, mas ainda tem potencial de expansão – além de ser um presente de bom gosto. Discordando do Cartola, as rosas falam sim!
Fonte: Dia Rural