As flores têm papel importante na 32ª edição dos Jogos Olímpicos, realizada na cidade de Tóquio, no Japão. Presentes nos buquês entregues aos atletas medalhistas, elas simbolizam a reconstrução do país, atingido pelo desastre nuclear de Fukushima, em 2011.
Para a construção dos buquês olímpicos, desenhados pelo Conselho de Flores Nippon, os artistas optaram por flores de áreas atingidas pelo desastre. Foram escolhidos girassóis de Miyagi, lisianthus e selos-de-salomão de Fukushima, gencianas de Iwate e aspidistras de Tóquio.
Os buquês têm, aproximadamente, 17 cm de diâmetro e 28 cm de altura e são formados por flores naturais. Por este motivo, o arranjo é finalizado com uma espécie de bolsa com água, em forma de gel, que garante o frescor das plantas por mais tempo.
Além disso, a versão olímpica dos buquês conta com as réplicas do mascote dos Jogos Olímpicos, o Miraitowa, que tem seu nome formado da combinação de palavras japonesas que representam futuro e eternidade.
Um total de 5000 réplicas serão produzidas para entrega nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.