Você conhece a verdadeira origem das tulipas?

A tulipa pertence ao gênero das angiospermas e faz parte da família das liliáceas, possui cores e formas variadas e uma única flor solitária que é formada por seis pétalas. A espécie é originária da Turquia e foi levada até os Países Baixos pelo botânico Conrad Von Gesner por volta de 1560, se tornando a grande paixão dos holandeses e a quarta maior fonte de renda do país.

O nome da espécie foi inspirado na palavra turco-otomana tülbend que, posteriormente, foi afrancesada para tulipe, relembrando uma espécie de chapéu ou adorno que os homens do oriente médio usam na cabeça até os dias de hoje e considerando a forma da flor invertida. Algumas referências defendem que as tulipas são originárias da China e transportadas para as montanhas do Cáucaso e para a Pérsia nos anos seguintes. De qualquer forma, o cultivo do bulbo teve fácil adaptação na Holanda e é por esse motivo que a planta fez tanto sucesso no país, sendo a cidade de Lisse a área mais antiga de cultivo da espécie. 

Essa flor é ornamental, muito cultivada por conta da sua beleza,  utilizada nas áreas de decoração e paisagismo, conhecida também como mensageira da primavera e podendo atingir de 30 a 60 cm de altura. 

O símbolo da Holanda é a tulipa, cultivada em grandes jardins que são abertos para visitação na época da primavera, como por exemplo o Parque Keukenhof, fundado em 1949 por um grupo de 20 produtores de bulbos, conhecido como o Parque das Tulipas e considerado a vitrine da floricultura holandesa com sete milhões de flores que formam grandes tapetes coloridos e servem para expor o trabalho de mais de 500 cultivadores, recebendo a visita de mais de 800 mil pessoas no mês.

A crise das tulipas – também conhecida como: mania das tulipas, tulipomania, tulipamania, febre da  tulipa ou bolha da tulipa – aconteceu no século XVII e foi a primeira bolha especulativa que se conhece na história. Após a introdução da flor na Holanda, sua apreciação cresceu muito e os preços da flor aumentavam cada vez mais rápido, tornando o comércio de bulbos de tulipas bastante lucrativo. As pessoas, de todas as classes sociais, vendiam seus bens para investir em tulipas e em meados da década de 1630, surgiram contratos futuros para negociar os bulbos antes mesmo da sua colheita. Em 1637, um comprador da cidade de Haarlem não honrou seu contrato de compra das tulipas holandesas e o fato resultou em pânico generalizado no mercado da espécie, fazendo os preços da planta despencaram em poucos dias. A bolha das tulipas, finalmente, havia estourado na Holanda.

Muitos compradores que haviam dado todas as suas propriedades para ter uma única tulipa passaram a ter, da noite para o dia, uma flor sem nenhum valor no mercado. Já outros investidores decidiram ter a mesma atitude do comprador de Haarlem e não honraram os contratos de venda das tulipas – levando os vendedores da espécie à falência. A confusão ficou ainda maior quando descobriu-se que alguns vendedores de tulipas falsificavam os próprios títulos da planta e vendiam, portanto, mais bulbos do que realmente tinham. Os compradores sumiram, o valor de mercado das tulipas despencou e, de uma hora para outra, elas já não valiam mais nada.

O caos dessa bolha financeira das tulipas foi tão grande no país que o governo holandês tentou intervir e ofereceu 10% do valor original de cada um dos contratos emitidos para honrá-los na bolsa. Porém, a intervenção só fez o mercado despencar ainda mais. A primeira bolha do mercado financeiro mundial resultou em uma forte depressão econômica que demorou anos para ser superada. A crise das tulipas também deixou cicatrizes nos investidores da Holanda: depois dela, os holandeses passaram, enfim, a olhar com grande desconfiança para qualquer investimento especulativo.

Atualmente, a Holanda é a maior produtora de tulipas do mundo, sendo responsável pela exportação de dois bilhões de bulbos para mais de 80 países em todo o mundo, inclusive para o Brasil, movimentando cerca de € 5 bilhões por ano. Em nosso país, a flor é especialmente cultivada na cidade de Holambra, que importa os bulbos para o plantio e venda. O município, localizado no interior do estado de São Paulo, é formado por imigrantes holandeses e abastece o consumo interno das flores no Brasil, exportando-as principalmente para os Estados Unidos.

A espécie comercializada pelo Planten de Holambra, um dos produtores associados da Cooperflora, está disponível em diversas tonalidades, desde flores com cores únicas até tulipas bicolores.

A Cooperflora

Criada em 1999 por um grupo de produtores de Holambra, a Cooperflora tem como competência-chave levar flores de qualidade a todas as regiões do Brasil, e, assim, valorizar e desenvolver a produção de nossos cooperados. 

Baseado em um banco de dados on-line, o “Sistema Integrado de Gestão” da Cooperflora – SINC, é alimentado pelos próprios produtores que disponibilizam informações sobre quantidade, qualidade, preço e prazo de entrega de seus produtos. Tudo isso pode ser acessado em tempo real pelos clientes cadastrados via internet ou através do suporte da nossa equipe comercial, por telefone, permitindo compra e venda 24 horas por dia, sete dias por semana. Desta forma, garantimos um processo de venda ágil e uma comunicação dinâmica entre produtor, cooperativa e mercado. 

As flores comercializadas podem ser retiradas em qualquer uma de nossas Unidades de Negócios (em Brasília, São Paulo e Campos de Holambra, em Paranapanema), ou ainda, no Box da Cooperflora no CEASA Campinas.

Ser especialista em flores vai além de saber o nome científico de todas as espécies, é ser apaixonado e não medir esforços para cultivar e entregar flores de qualidade para todo o país, no varejo e no atacado. Provocar o sorriso nas pessoas, em todas elas, seja naquela que cultiva as sementes nas fazendas, cria arranjos maravilhosos ou apenas rega seu pequeno vaso todos os dias. 

Nossos produtores farmácia são cuidadosos e experientes, desenvolvem e têm acesso às melhores tecnologias, o que permite uma produção de alto nível. Nossas flores são bem tratadas do começo ao fim, graças à excelência dos nossos processos logísticos e comerciais, que garantem comodidade, proximidade e personalização a cada pedido. Entendemos cada detalhe sobre a relação entre as flores e as pessoa. 

A comunicação é muito importante em qualquer relacionamento: o diálogo aproxima e facilita a vida de todos, por isso, criamos diversos canais on-line e off-line para estabelecer contato com todos os envolvidos, inclusive esse pelo qual estamos conversando. Funciona, não é? Essa é a marca Cooperflora. Isso é ser especialista em flores!

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